Já lá se vão 4
anos sem que haja um pronunciamento coerente por parte do Tribunal Judicial de
Quelimane no concernente ao processo de Jaime Paulo. Cidadãos e familiares do
jovem moçambicano, Jaime Paulo, conhecido nos meandros artísticos por Max-Love
clamam por justiça.
Max Love foi baleado em 2013, atingindo-o mortalmente,
precisamente a 21 de Novembro por um agente da polícia de protecção de altas
individualidades em frente da residência oficial do governador da província da
Zambézia, um dia depois do anúncio dos resultados das eleições Municipais que
deram a vitória a Manuel de Araújo, candidato à presidência do Conselho
Municipal de Quelimane pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM),
actualmente edil.
Max-Love festejava a vitória do partido do qual fazia
parte quando foi mortalmente alvejado.
Fontes seguras afiançam que o processo continua
“engavetado” naquela instituição e que passos sólidos ainda não foram dados com
vista a apurar a veracidade dos factos e condenação dos possíveis culpados
daquele crime tido como homicídio qualificado.
O comunicado enviado à várias estruturas dos governos
distrital, provincial e central, refere que a marcha terá início na manhã da
próxima terça-feira (21) seguindo a Av. Eduardo Mondlane, com ponto de partida no Jardim dos
Namorados, passando pelas avenidas 25 de
Junho, Heróis de Libertação Nacional, Josina Machel, Eduardo Mondlane, Samora
Machel, Filipe Samuel Magaia, Marginal, 1.º de Julho, Julius Nyerere, 25 de
Junho indo terminar na Praça da Paz.