Pelo facto de não jorrar água nas torneiras, famílias recorrem aos poços precários.
Em
alguns bairros do Município de Quelimane, a falta de água tem feito muitas
famílias recorrerem a poços precários nos quintais de casa. O hábito
tipicamente rural adoptado pelos moradores da cidade nos últimos 2 dias retrata
a estrema necessidade e uma questão de sobrevivência, pois, quase toda a cidade
está afectada com a ruptura da rede primária de abastecimento de água sob
gestão do Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG).
Desde
que a tubagem rompeu na passada sexta-feira (8), na Av. Heróis de Libertação
Nacional, em frente do Mercado Central, as famílias procuram a todo custo o
precioso líquido.
Num
momento em que ainda decorrem no local, trabalhos visando a reposição e
restabelecimento do abastecimento de água, são descritos os riscos do consumo
de água imprópria, como é o caso das doenças diarreicas.
Falando
à nossa reportagem, o Director de Saneamento, Água e Energia no Conselho
Municipal de Quelimane, Xavier de Sousa, disse que a situação preocupa as
autoridades municipais e para dar resposta relativas ao risco que as famílias
incorrem ao recorrer aos poços precários, leva se a cabo uma sensibilização
para que as mesmas tratem a água antes de consumir para evitar o surto de
doenças.
“Neste
momento em que as famílias deparam-se com a situação de escassez de água
potável, o apelo é que a água dos poços dever ser tratada com Certeza ou
simplesmente ferver a mesma antes de consumir” – realçou.
A
nossa reportagem soube no local que hoje, domingo (10), será feito o teste para
certificar se a manutenção da tubagem de água está concluída, garantindo ausência
de fugas do precioso líquido.
